Num rito de penitência, peço licença ao Patrão
Sorvo de sua palavra, na esperança do seu perdão
Me dobro diante de ti, com sede de sabedoria e luz
Em horizontes sem fim, carrego, o que me destes como cruz
Sou como um campo seco, a espera da água da chuva
Sou como filho, diante de ti, com respeito de quem se curva
Me reconcilio com o pai celeste, no cair da aurora, a cada fim de lida
Ainda de pala, diante do livro sagrado, lhe conto a minha vida
Louvo ao criador, e me ponho em oração, piedade senhor
Rezo, pois sou povo de Deus, sussurro gratidão com espírito de amor
Neste ritual, me lanço ao rigor de cada dia, cumprindo meu ofício
Numa missão de fogo, campo, doma e até guerra, cumpro meu sacrifício
Ungido com água sagrada, me deste lugar neste mundo, em atos de louvor
Celebro a ti, no meu tempo, em busca da benção, como qualquer pecador
Com as mãos pro o céu, joelhos ao chão, em comunhão com Deus, o mistério em canto
Em sinal de obediência, eu repito sempre, em nome do pai, do filho e do espírito santo.
Marcos Alves.
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