Numa mescla de sonho e realidade, nesta vida sulina
Tranço o tento, em um laço de amor e sentimento
Peleio uma guerra comigo, buscando minha verdade
Quero entender, e acho que até sei, é o meu momento
Canto o sul, mas não desdenho qualquer estado, minha filosofia
Busco na história, e pela voz, compartilho versos pampeano
Trago no sangue, células que contam a revolução e costumes
Verdades históricas , em voz e violão, pois não sou haragano
Trago a luta deste povo, na garganta, em notas musicais
Tenho o Rio Grande do Sul na alma, e por isto, um nativista
Represento versos e músicas, sou gaúcho e cantador
Tenho meus ideais, bem dentro, não sou um populista
Por excelência, só canto a tradição, coisas do meu sul
Regionalista, trago nas cordas da minha guitarra, um sonho
Declamo o que sinto, e distribuo a quem solicitar, meu canto
Tenho estrada, mas ainda quero mais, e por isto eu me ponho
Me ponho a merce dos amigos, para ser apreciado
Não tenho medo da crítica, sou simples, na arte exigente
De certo, em uma ronda, me destaco, e até emociono
Na milonga que canto, tendo atingir o máximo de gente
Quero envolver, moldar uma geração de bota e bombacha
Irmãos que entende, que tem na cultura que sigo, o apreço
Não vivo ainda do meu canto, mas sigo em frente, e com calma
Minha família, meu esteio, e tenho somente o que mereço
Marcos Alves.
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*** Este é um poema, contando um pouco da história de um cantor e sua verdade em voz e violão. ***