Busquei um vento encaminhador,
em um trote por vezes perdido.
Corri campos em busca de pouso,
em bailes, "bombeando" um sentido.
Uma rosa, por vezes perdi,
o sono, eu há de um dia encontrar.
Foi preciso, a china por mim cruzar,
e meu coração nela de vez assentar.
No relance do olhar, já dei a sentença,
numa ânsia deste amor recusar.
Sua presença num rancho futuro,
rosas e campo e um amor pra amar.
Um olhar de menina, uma rosa no ar,
e seu caminhar, por mim encontrar.
Uma vida em distância, tempo,
uma linha perdida um rolo a formar.
Mates de amor em dias de orvalho,
a beira do fogo, lenha e calor.
A porta do rancho, um sabiá a cantar,
o sol em frestas, ilumina este amor.
Marcos Alves
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