Na sombra do antigo, num vento sul e na busca de um amanhã.
Na mente, tormentas tomam conta do meu juízo.
Campo, céu e poesia, são coisas das quais vivo e preciso.
Cicatrizes da terra, estas teimam em não curar as feridas do couro e da alma.
Querência, campo e cavalo, nesta vida torena, eu trago sempre na palma.
Mel, canha e uma madrugada fria, momentos únicos de um bagual.
Noite e bolicho, trás diversão e peala da mente, o temporal.
Em um barranco, vou em assobio, grilando uma nota em melodia.
Picumãs, chaminé e céu, riscam as caminhadas do meu dia.
Na groso da vida, caminho pelos versos do coração, em disparada.
No clamor, que minha alma exige, e na calma de uma madrugada.
O meu pensar, desafia o tempo, e o silêncio, este insiste na solidão.
Na trincheira do meu abandono, dedilho pensares embalados pelo meu violão.
O carvão, que o fogo prepara no início de cada manhã, aquece os sentimentos.
Incerto, do que a vida reserva, ao pai celestial eu me entrego, em todos os momentos.
Indo pela direita, esquerda e até mesmo pelo meio, eu ainda, sem os freios me vou ao vento.
Minha mente, me conduz, e não destrói o que tenho por certo, pois, sou um taura a frente de seu tempo.
Marcos Alves.
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