terça-feira, 21 de junho de 2016

Voz ao Silêncio

Dou voz ao meu silêncio,
pelas patas do meu crinudo.
Explico a quem quiser ouvir,
no meu andejar sem rumo.

O sujeito, cuja a mente é um cerne,
faz do seu tempo, um suplício.
Não acompanha, o que se apresenta,
engessando a vida, à beira do precipício.

Quem por regra, segue o trilho da chuva, enxerga este mundão, em sua verdade.
No embestar da cegueira humana, há de ficar,
questionamentos diversos, em qualquer idade.

Neste tempo que vivo, diferente do ontem,
vejo e não acredito, busco abrir o pensamento.
Sou herdeiro de uma tradição, firme em fundamentos,
no amanhã incerto, de peito aberto, espero o momento.

No dia a dia, por cima do basto, dia e noite me vou,
em trilhas que mostram o qual diferente um é do outro.
Mesmo em qualquer querência, que tropeço, eu duvido,
quero saber e ver tudo, não aceito verdade vindas ao sopro.

Marcos Alves.

Se desejar ler outros versos, acesse este link:
http://versosalmaepropriedade.blogspot.com.br/

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