domingo, 3 de julho de 2016

Aguadas do Amor

Trago nas cordas da minha guitarra, melodias de amor.

Orquestradas pela batida, sentida no peito deste cantor.

Vou de manso, ao encontro da bela prenda ao final de cada tarde.

Busco em seu corpo, o calor e o exalar do cheiro que não arde.

Em linhas sinuosas, descrevo seu corpo em precisão.

No mesmo tracejado, rabisco o desejo, de ti, em letras de uma canção.

Numa aguada, vejo pedras gastas pelo tempo.

Encharcadas de histórias, sol e lua, contadas ao relento.

Nelas, eu e tu, banhados pelo amor ao escrever nosso destino.

E este bagual, agora te pertence, pra nunca mais um teatino.

Marcos Alves.

Se desejar ler outros versos, acesse este link:
http://versosalmaepropriedade.blogspot.com.br/

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