quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O Amor de um Fronteiriço



Um fronteiro de alma, coração e comportamento,
tem no seu ser, a certeza da sua existência.

Em uma busca não sentida, mirava horizonte a procurar.
E foi nos olhos dela, que definiu as batidas de seu coração.

Um amor macanudo e na medida, foi correspondido.
E ela, uma menina, na pureza do seu tempo, logo deu costado.

E quem de longe tironeia o laço, na busca da certeza,
logo enxerga seu amor rodeando seu compasso.

Em uma galhardia própria, vinda do passado.
Conheceu ao lado dela, a saudade de um dia ser teatino.

Na exigência do seu amor, nunca aceitou imperfeição no sentimento.
Logo pediu a moça em casamento, e juntos contemplaram momento.

E o índio, nascido do sal, definiu sua trajetória em forma de amor.
Nos braços dela, a cada dia e momento, ele agradece ao senhor.

E a cada cevada, na cópia de cada dia, que ele se declara.
O amor pediu lugar, e ela a aceitar, abriu a porta do seu rancho.

A historia é repedida, e eles a comeram no riscar de cada lua.
O dias se passaram, e o fruto no ventre dela, a vitória foi toda sua.

Marcos Alves.

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