A linha que tracejo a ponta de carvão,
de uma extremidade a outra, é curta.
A paciência que possuo, é caborteira.
Indignação é sentimento, de algo que não cura.
Um vivente neste tempo, troteia no dia a dia, chuva e sol entre retalhos, e não vê o fim.
A tempo e hora, o campo e os bichos retiram, pedaços da alma, pura que tem em mim.
Queria eu, em minha ignorância buscar,
um sentido, o motivo, em atos humanos.
Ainda sinto quero acreditar, que um sujeito de valor,
só tem origem e fundamento em velhos panos.
Um homem de bem, estreita seu caminho,
pelas intempéries do acaso, a cada dia a cada hora.
O correto o justo, receberá de certo o melhor lugar,
nas rezas de Nossa Senhora.
Marcos Alves.
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