sábado, 17 de setembro de 2016

Um Vivente neste Tempo

A linha que tracejo a ponta de carvão,
de uma extremidade a outra, é curta.

A paciência que possuo, é caborteira.
Indignação é sentimento, de algo que não cura.

Um vivente neste tempo, troteia no dia a dia, chuva e sol entre retalhos, e não vê o fim.

A tempo e hora, o campo e os bichos retiram, pedaços da alma, pura que tem em mim.

Queria eu, em minha ignorância buscar,
um sentido, o motivo, em atos humanos.

Ainda sinto quero acreditar, que um sujeito de valor,
só tem origem e fundamento em velhos panos.

Um homem de bem, estreita seu caminho,
pelas intempéries do acaso, a cada dia a cada hora.

O correto o justo, receberá de certo o melhor lugar,
nas rezas de Nossa Senhora.

Marcos Alves.

Se desejar ler outros versos, acesse este link:
http://versosalmaepropriedade.blogspot.com.br/

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