Um gaúcho, encaminha sua honra pelos trilhos da história.
Molda sua vida e costumes, com o melhor aço e firmeza.
Errado, é aquele que pensa diferente, e determina.
Que, o que nos toca é apenas pão, em cima da mesa.
Sou índio, e pertenço a esta tribo pampeana, e digo com muito orgulho.
Busco pela verdade, conhecer os motivos deste povo, em querência.
Finco os pés nesta terra, e dela, trilho um destino em minuano.
Escrevo o que digo, e só digo o que sei, sem manchar minha existência.
Frio, chuva ou qualquer tempo, não importa! Vim do pó, carregado pelo vento sul.
E por fama na região, domo qualquer bagual, nunca me dou por cansado.
E digo, cavalo por redomão, serve pra toda lida, claro, até pras corridas.
Pela encilha, ensino o respeito, pelo passo e trote, dou por domando.
A sanga, aquela que passa na volta do rancho, conta e lembra.
Os caminhos que percorremos, faz picadas, deixando aberto, ensinamentos.
Pelo tento, tranço ideias e busco vida, nesta terra verdejante da minha pátria.
Fumaça, mate e até a morte, são escritas de uma verdade, em todos os momentos.
A história, a que trilho, dou em verso por herança a qualquer vivente.
Das três pátrias, faço minha morada, conquista pelos caminhos que cruzei.
Daquilo que vi, e vivi, eu sentencio e dou por sorte a qualquer um.
Sorvendo em poesia, neste orvalhar, conta minha vida ao qual eu determinei.
Marcos Alves.
Se desejar ler outros versos, acesse este link: http://versosalmaepropriedade.blogspot.com.br/
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